Nesta segunda-feira (6), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) entra no sétimo dia de esforços concentrados no Rio Grande do Sul. Desde a última segunda-feira (29), quando chuvas torrenciais deixaram o estado em alerta máximo, a PRF empenha servidores e recursos materiais para tentar diminuir o sofrimento daqueles que tiveram suas vidas atingidas pelo maior desastre climático do estado.
As condições desafiadoras para atuar na região colocam as forças de pronto-emprego diante de cenário extremamente complexo. O deslocamento por terra é dificultado devido às inúmeras interdições, a oferta de alojamentos para equipes convocadas é insuficiente, a alimentação e o abastecimento de viaturas é precário, e até o acesso à água potável está comprometido.
Ainda assim, 315 agentes trabalham nas áreas afetadas. As operações Conatus e IKTO foram temporariamente interrompidas e parte dos policiais enviada para as regiões inundadas. Três helicópteros foram imediatamente deslocados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, e permitem que a PRF alcance locais isolados, evacue áreas de risco e some quase 1400 pessoas resgatadas. O momento é tão excepcional que vinte viaturas novas, que ainda não foram incorporadas ao patrimônio, estão sendo empregadas nas operações de salvamento.
A Diretoria Executiva e a Diretoria de Operações da PRF estão no Rio Grande do Sul, em contato permanente com autoridades locais, em um Gabinete Nacional de Crise instalado para coordenar as ações da PRF no estado e demais unidades da Federação.
Como uma engrenagem, todos os órgãos que atuam no Rio Grande do Sul têm atividades orientadas pelas Forças Armadas e estruturas de Defesa Civil. O foco, neste momento, é a colaboração com outras agências, organizações não governamentais e voluntários no atendimento a necessidades emergenciais.
Nos momentos de adversidade, a união e a solidariedade são fundamentais. Mas respostas a catástrofes devem ser planejadas e coordenadas, para otimizar resultados, utilizar recursos com eficiência, aumentar o alcance das ações e estabelecer comunicação coesa e de utilidade pública com a sociedade.